segunda-feira, 21 de julho de 2014

Uma Tradição Cerimonial de Beleza e Força


Antes da Disputa
Momentos antes da disputa

Introdução
O sumô, que é uma modalidade de luta, detém o status de esporte nacional do Japão. Além das coloridas mawashi (bandas de barriga) e do estilo de cabelo peculiar chamado de oicho (ginkgo - nó de folha), aspectos estes que evocam os tempos antigos, o sumô preserva muito da sua prática tradicional, como o seu dohyo (ringue elevado cercado de palha), o sistema de ranking, e ligações com as cerimônias religiosas do Xintoísmo. A palavra “sumô” é escrita com os caracteres chineses usados para “contusão” e “mútuo”.

Embora a história do sumô se remeta a tempos antigos, ele se tornou esporte profissional no período Edo (1600-1868). Hoje esse esporte é praticado quase que exclusivamente por homens em clubes, escolas, universidades e associações amadoras. Tanto no Japão como no exterior, entretanto, o sumô é mais conhecido como um esporte de espectadores profissionais.
Objetivos da Disputa
O objetivo da disputa no sumô é forçar o oponente a sair do dohyo ou fazê-lo tocar no solo com qualquer parte do seu corpo além da sola dos pés. Antes de se iniciar o combate, no centro do ringue, os dois lutadores geralmente passam vários minutos em um ritual de preparação, estendendo os braços, batendo os pés, agachando, e encarando o oponente. O sal é lançado à mãos-cheias repetidamente para purificação do ringue.
Cerimônia de Entrada do Yokozuna
Cerimônia de entrada no ringue Yokozuna
O yokozuna é acompanhado pelo tachimochi (porta espadas) à sua direita e pelo tsuyuharai (ajudante) à sua esquerda.
(Foto cortesia do Kishimoto)

Após o longo aquecimento, a luta geralmente se encerra em questão de segundos, embora algumas vezes se estenda por vários minutos, e alguns poucos necessitem um breve mizuiri (intervalo) para permitir aos lutadores descansarem antes de concluírem o combate.

As técnicas de ataque no sumô (são 70 ao todo) envolvem o empurrão ou levantar o oponente para fora do ringue. Utilizando-se da pegada no cinturão do oponente para arremessá-lo no solo; rasteira com as pernas, rápido salto para o lado para desequilibrar e empurrar o adversário; e atrair o adversário para próximo do limite da palha empurrá-lo consigo logo após desequilibrar-se.

O sumô é especialmente admirado por sua dignidade e compostura. Discussões envolvendo as decisões dos árbitros ou flagrantes de falta de esportividade são desconhecidas. Como os vigorosos tapas com mãos abertas sobre o tronco são permitidos, táticas como golpes com o punho, chutes, e puxões de cabelo são estritamente proibidos. Mesmo quando os resultados de alguns combates são tão parelhos que precisam ser revisados (e por vezes mudado) pelos juízes, nem os vencedores ou os derrotados jamais fazem protesto, e raramente esboçam emoção além de um sorriso ocasional ou um franzir de testa.
Divisão e Ranking
Lutadores de sumô profissional são ranqueados de acordo com sua divisão; então eles são designados como membros do leste ou oeste. Isso determina qual será o seu vestiário, e em qual lado do ringue ele entrará em todas as competições. Nas posições mais elevadas, em ordem decrescente, estão os yokozuna (grande campeão), ozeki (campeão), e sekiwake (campeão júnior).

Yokozuna é a única divisão permanente no sumô. Como esses lutadores não podem ser rebaixados por conta de qualquer apresentação mais fraca, espera-se deles que se aposentem caso não possam manter o mesmo nível. Com um sistema de ranking criado há séculos, apenas cerca de 70 homens conquistaram o título de yokozuna. Alguns dos maiores campeões dos tempos modernos foram Futabayama (yokozuna de 1937 – 1945), que conseguiu um percentual de vitórias de 0.866, incluindo 69 vitórias seguidas; Taiho (1961-1971), que venceu um total de 32 torneios e conseguiu um sequência de vitórias de 45 combates; Kitanoumi (1974-1985), que com apenas 21 anos e dois meses de idade foi o lutador mais jovem a ser promovido a yokozuna; Akebono (1993-2001), que se tornou yokozuna após apenas 30 torneios e conseguiu o recorde de promoção mais rápida; e Takanohana (1995-2003), que se tornou o lutador mais jovem a conquistar um torneio, com a idade de 19 anos.

O sumô profissional não adota divisão de categorias por pesos, e é por isso que é comum ver uma luta entre um atleta imenso e um bem menor. Mas enquanto a massa corporal geralmente favorece um atleta, aspectos como velocidade, timing e equilíbrio também podem determinar o resultado de uma luta, e lutadores menores, porém rápidos, muitas vezes surpreendem os espectadores com vitórias inesperadas sobre oponentes maiores.
Cerimônia de Entrada
Cerimônia de entrada no ringue Yokozuna
O Yokozuna Hakuho realiza uma cerimônia de entrada no ringue nos recintos do santuário Yasukuni
(Foto cortesia do Kishimoto)

A Vida de um Lutador
Tipicamente, um lutador aprendiz – mais comumente vindo de uma região rural – é acompanhado desde quando ainda está na escola. Caso a família do garoto aprove, um oyakata (mestre do estábulo), que é um lutador aposentado e que cuida de até 50 heya (estábulos) no Japão e em outros países – cada estábulo com entre seis a 30 lutadores ou mais – irá adotar o jovem como um aprendiz. Os treinos, a alimentação e a moradia acontecem nos estábulos, onde os jovens também recebem uma pequena mesada. Membros do mesmo estábulo não competem entre si nos torneios regulares.

A vida de um aprendiz de sumô é muito puxada e mesmo os jovens mais promissores devem esperar cinco anos ou mais para alcançar posições mais elevadas até começarem a receber salário como sekitori (professional). De um grupo de aproximadamente 700 lutadores membros de estábulos, apenas cerca de 70 se qualificam para o status de sekitori. Os poucos que atingem as posições mais elevadas geralmente se casam e vivem fora dos estábulos, mas para a maioria, o estábulo é o único lar que um jovem lutador irá conhecer durante a sua carreira de sumô. Muitos são forçados a se aposentarem devido a doenças ou contusões, e é raro que algum lutador possa competir após os trinta anos.

A maioria dos estábulos de sumô está localizada na parte leste de Tóquio. A vida para os lutadores de posições mais baixas é muito rigorosa. Eles acordam entre 4h e 5h da manhã, vestem o seu mawashi, e iniciam o seu keiko (prática). Eles também são obrigados a servirem como mensageiros de recados para os de posição mais elevada. O segundo grupo aproveita ainda o privilégio de poder dormir mais tarde.

O keiko é caracterizado por três exercícios tradicionais: shiko, teppo e matawari. No shiko, o lutador levanta a sua perna alternadamente o mais alto possível. Durante o teppo, as palmas das mãos abertas são batidas contra um pilar de madeira. Matawai é um exercício no qual o lutador se senta sobre as suas pernas, abrindo-as o máximo possível.
Treino
Prática em um estábulo de sumô
(Foto cortesia do Kishimoto)


Uma sessão diária de keiko termina quase de noite, quando os lutadores se reúnem para uma ceia com ensopado chamada de chankonabe (um ensopado altamente calórico feito com vários tipos de carne e vegetais), condimentos, picles, e várias tigelas de arroz, muitas vezes regado com um ou dois copos de cerveja. (O apetite dos lutadores é lendário). Após esse grande banquete, as horas seguintes são dedicadas normalmente ao sono, que juntamente com a farta comida ajuda a repor as energias. Com esse regime de exercícios, dieta e sono, não é incomum para alguns lutadores pesarem mais de 150kg, sendo que alguns chegam a ultrapassar escalas acima de 200kg.
Torneios e Competições
Sob regência da Associação de Sumô do Japão, seis “Grande Torneio de Sumô” com duração de 15 dias acontecem a cada ano: três em Tóquio (em janeiro, maio e setembro) e os outros três em Osaka, Nagoya e Fukuoka (em março, julho e novembro, respectivamente). Entre esses torneios, os lutadores fazem turnês pelas regiões rurais e participam de competições locais, o que ajuda a estimular o interesse no esporte e atrair novos recrutas.

A primeira arena de sumô oficial, o kokugikan, foi construída na área de Ryogoku em Tóquio no ano de 1909. Após a II Guerra Mundial, o kokugikan foi transferido para as proximidades de Kuramae, onde permaneceu pelas quatro décadas seguintes. Em 1985, um novo edifício com capacidade para abrigar sentados 11 mil espectadores foi inaugurado próximo ao local original, perto da estação JR Ryogoku.

As transmissões das lutas na televisão começam perto das 4h da tarde e se estendem por duas horas, porém os combates com os lutadores de divisão inferior se iniciam bem mais cedo no dia.

Durante um torneio, os lutadores de mais alta posição nas divisões makunouchi e juryo competem uma vez por dia durante 15 dias; aqueles de posições inferiores como das divisões makushita, sandanme, jonidan e jonokuchi competem apenas em 7 dos 15 dias. Enquanto o objetivo é obviamente vencer a maior quantidade de lutas possível, conseguir uma maioria de vitórias ao longo da competição (8 vitórias de 15 lutas, ou 4 de 7) é suficiente para que um lutador se mantenha em sua divisão corrente ou garanta uma promoção a um nível mais alto. A vitória no torneio vai para o makunouchi que obtiver o maior número de vitórias; os empates são definidos com lutas eliminatórias ao final do dia.
Honras e Premiações
Antes de algumas lutas da divisão makunouchi, alguns freqüentadores podem ser vistos circulando o ringue segurando flâmulas com os nomes de corporações de patronos que doaram prêmios em dinheiro aos melhores lutadores. Quanto mais flâmulas tiverem maior será a premiação, as quais serão erguidas pelo campeão da luta após a definição do árbitro. Ficar agachado no canto do ringue é um sinal de que o lutador aceita o prêmio. Enquanto ele faz uma posição chamada tagatana (segurando a espada), essa atitude demonstra a sua graciosa aceitação.

Um vencedor de torneio recebe dinheiro, troféus e uma variedade de outras premiações, incluindo arroz, saquê, e por aí vai. Lutadores com posições abaixo de ozeki que conseguem um bom número de vitórias nos torneios tornam-se elegíveis para três premiações especiais: Excepcional Performance, Técnica, e premiações pelo Espírito de Luta. Todos esses prêmios são acompanhados com bonificações em dinheiro.
Outro incentivo aos lutadores é o kimboshi (estrela de ouro), dado a um lutador de divisão inferior que consegue derrotar um yokozuna. Cada kimboshi adicional habilita o lutador a um aumento de seu salário para o resto de sua carreira ativa.
Internacionalização
A popularidade do sumô foi realçada pelo antigo imperador Showa, que era um fervoroso fã do esporte. Começando com um torneio em maio de 1955, o imperador se acostumou a ir a pelo menos um dia de competição de cada torneio realizado em Tóquio, onde ele assistia a competição de uma área especial VIP. Esse costume foi continuado por outros membros da Casa Imperial. Conhecida por ser uma entusiástica fã de sumô, a princesa Aiko, com quatro anos, foi a um torneio de sumô pela primeira vez em 2006 com seus pais Príncipe Naruhito e Princesa Masako. Diplomatas e autoridades estrangeiras são normalmente convidados para assistirem os torneios.

Embora o sumô tenha sido praticado pela primeira vez fora do Japão por membros das comunidades japonesas no exterior, há muitas décadas atrás o esporte começou a atrair a atenção de outras nações. Após a década de 1960, jovens lutadores dos Estados Unidos, Canadá, China, Coréia do Sul, Mongólia, Argentina, Brasil, Tonga, Rússia, Geórgia, Bulgária, Estônia, e de diversos outros lugares têm vindo ao Japão para aprender o esporte e, alguns deles – após superarem a barreira do idioma e da cultura – conseguiram se destacar. Em 1993, Akebono, um norte-americano do Estado do Havaí, obteve sucesso ao alcançar o mais alto posto de yokozuna. Nos anos recentes, lutadores da Mongólia têm sido muito ativos no sumô, sendo que os lutadores que mais se destacaram foram Asashoryu e Hakuho. Asashoryu foi promovido a yokozuna em 2003, seguido por Hakuho em 2007, sendo que os dois se tornaram presenças dominantes no sumo, vencendo vários torneios. Asashoryu se aposentou do sumo em 2010. Lutadores de outros países além da Mongólia também estão subindo em suas posições, incluindo o búlgaro Kotooshu e o estoniano Baruto, que foram promovidos a ozeki em 2005 e 2010, respectivamente.

Graças em parte a grande disseminação do sumo no exterior com exibições de torneios na Austrália, Europa, Estados Unidos, China, Coréia do Sul e em muitos outros lugares, que o esporte está ganhando popularidade fora do Japão.

                                                                     Aluno: Antonio Ferreira n°2

                              Fonte:  http://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/sumo.html

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Sistema Educacional do Japão



Um dos canais do youtube que eu mais gosto relacionado ao tema é o Japonessica lá tem muitos videos explicando sobre como é uma escola japonesa, sistema de ensino, horários, avaliações, entre outros. Vou deixar abaixo alguns links:

 
https://www.youtube.com/watch?v=fYC9hR1coxM&feature=youtube_gdata_player
https://www.youtube.com/watch?v=VpuwLelFUq4&feature=youtube_gdata_player
https://www.youtube.com/watch?v=1BFHV8m9u_s&feature=youtube_gdata_player,

https://www.youtube.com/watch?v=gal0acTUOb8&feature=youtube_gdata_player

   Ai está alguns deles, mas há muitos outros.

                                       AlunaPaola Kolody n° 34



Kitsune “A raposa”

Kitsune significa “raposa”, entretanto, a palavra kitsune é uma onomatopéia do “kitsu” que significa “o ganido da raposa”, e acabou tornando-se o seu nome em tempos antigos. Hoje em dia, usa-se “kon-kon” ou “gon-gon” para designar a tradução para raposa, pois “kitsu” acabou no desuso por ser uma palava arcaica.
A lenda da Kitsune é muito popular na mitologia japonesa. É dito que, no Japão, sua imagem representa inteligência e sabedoria e, de acordo com as lendas, são animais com poderes mágicos (místicos), sagrados ou amaldiçoados.
Existem diversas lendas relacionadas às Kitsunes. Porém, não há uma certeza de onde surgiu a lenda, se na China, Coreia, Índia, Japão ou outros países da Ásia, no entanto, alguns registros relatam que a partir do século IV d.C, a convivência das raposas com os humanos no arquipélago japonês era corriqueira, fato que pode ser relacionado à origem da lenda sobre a “Kitsune”.
                                              Aluno: Vinicius Bunhak n°39

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Mitologia

Xintoísmo
Imagine um lugar, um grande vazio, onde existiam apenas o mar e algumas formas indefinidas. Acima desse lugar havia o Takama-no-hara, ou a “Alta Planície do Céu”, onde habitavam os kami (deuses). Foi passeando por uma ponte celestial que um casal de kami olhou para baixo e viu aquele lugar.
Ficaram curiosos e mergulharam uma lança no mar, que respingou água ao ser retirada. As gotas que se desprenderam da lança formaram ilhas. Estas foram as primeiras porções de terra, conforme a mitologia xintoísta.
Em seguida, o casal divino fez descer um enorme pilar até aquelas ilhas. Aquele pilar possuía significado mágico, e o kami Izanagui convidou a companheira Izanami a girar-se em torno do mastro, enquanto ele girava em sentido oposto. Depois da primeira volta, encontraramse, puderam ver seus corpos e se admiraram mutuamente. Daquele encontro, que trouxe muito prazer, nasceram as oito ilhas que formam o Japão, os trinta espíritos majestosos da terra, do mar, das estações, dos ventos, das árvores, das montanhas, dos pântanos e do fogo. Quando Izanami deu a luz o fogo, este queimou as suas entranhas, e ela adoeceu.
Mesmo assim, continuou procriando. Do seu vômito nasceu a argila, a irrigação, o crescimento e a rica alimentação. Izanami acabou falecendo. Izanagui sentiu-se muito só e resolveu buscá-Ia no reino dos mortos. Lá, Izanami estava com o corpo coberto de vermes. Ela se sentiu envergonhada, ficou furiosa, e assumindo o aspecto da Morte, perseguiu Izanagui acompanhada de todos os espíritos infernais. Ao sair do mundo das trevas, ergueu uma rocha, separando a terra do mundo dos mortos.
A criação da deusa Sol
Não conseguindo recuperar a esposa morta, Izanagui entregou-se, inicialmente, às purificações do corpo e da mente. Para isso, ele mergulhou o corpo nas águas correntes violentas de um rio, e seu próprio corpo foi dando origem a outros kami. A grande deusa Sol, Amaterasu Omikami nasceu do seu olho esquerdo, do olho direito nasceu o deus Lua, Tsukiyomi-no-Mikoto, e o deus Tempestade, Susano-O-no-Mikoto, de um dos furos do nariz.
Amaterasu era o Sol e por isso iluminava, enquanto seu irmão Susano deveria habitar nas profundezas do mar, onde não havia claridade, mas ele não aceitou e foi punido com o exílio. Amaterasu tentou ajudar o irmão, mas este, revoltado, praticou inúmeras maldades.
Numa delas, Amaterasu ficou apavorada e resolveu se retirar do céu, escondendo-se numa caverna. A escuridão tomou conta de tudo. Veio a tristeza e, sem o Sol, a safra do arroz não mais aconteceu. Mesmo as lamentações não foram capazes de demover Amaterasu de seu auto-exílio. Foi quando milhões de kami reuniram-se diante da caverna, esperando por uma decisão favorável do kami Sol. Eles enfeitaram o local, acenderam fogueiras e conversavam entre si. Para passar o tempo, resolveram fazer uma festa e criaram os instrumentos musicais e até a dança. Oito milhões de kami dançavam e se divertiam na Alta Planície do Céu, quando Amaterasu, intrigada, resolveu espiar. Quando ela abriu a entrada da caverna, se viu refletida num espelho que haviam colocado na frente, e uma corda de palha impediu que ela se escondesse novamente.
Amaterasu voltou a iluminar, enquanto Susano foi castigado, sendo enviando para o arquipélago japonês, o único mundo que existia abaixo da Alta Planície do Céu.
O dragão de oito cabeças
No Japão, Susano encontrou um casal de velhos e uma jovem filha numa casa simples. Os velhos choravam por causa de um dragão de oito cabeças, que surgia todo ano para devorar uma de suas filhas, e aquela era a última filha viva. Já estava na época do dragão reaparecer para devorar aquela oitava filha.
Para salvar a jovem, Susano ordenou que se preparasse oito tonéis e colocasse um licor refinado oito vezes. O dragão, cujo corpo se estendia por oito vales e oito colinas, chegou e enfiou cada uma das suas cabeças nos tonéis e ficou bêbado. Nesse momento, Susano sacou sua espada e cortou todas as cabeças do dragão.
Ele construiu um castelo em Izumo e teve oitenta filhos com a jovem que ele salvou. Seus filhos passaram a povoar o país.
Houve muitas guerras entre os kami, todos eles descendentes diretos do tempestuoso Susano. Um desses kami tornou-se o príncipe Kamu-Yamato-Iware-Hiko-no-Mikoto, que passaria a se chamar Jimmu Tenno, o primeiro imperador terrestre. Acredita-se que em linhagem direta, todos os imperadores japoneses seriam descendentes de Jimmu. Essa história, que parece um conto de fadas, está registrado no livro Kojiki, ou “Crônicas das Coisas Antigas”, que é o texto japonês mais antigo sobre o Japão.


                                                               Aluno: Willyan Geliel n°41

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cultura Japonesa no Brasil

Através de sua gastronomia, de suas artes marciais e de outras expressões culturais, a influente comunidade japonesa do Brasil, a maior do mundo fora do arquipélago, afirma seu orgulho étnico e preserva tradições centenárias.
Cerca de 1,8 milhão de brasileiros de origem japonesa vivem no Brasil, um pouco menos de 1% da população total brasileira. Cerca de 60% vivem no estado de São Paulo, com outras grandes concentrações nos estados do Paraná e do Mato Grosso.
Seu número cresceu recentemente devido ao retorno para o Brasil de dezenas de milhares de brasileiros de origem japonesa que se mudaram para o país asiático durante o boom econômico dos anos 70 e 80.
Mas o crescimento do Brasil, sexta economia do mundo, somado à desaceleração econômica japonesa, trouxeram de volta ao Brasil desde 2008 aproximadamente um terço dos estimados 300.000 imigrantes nipo-brasileiros que haviam saído do país.
A força da comunidade japonesa no Brasil ficou evidente no Festival Anual do Japão, o maior de toda a América Latina.
Um recorde de 190.000 pessoas, a metade delas não-japonesas, participaram dos três dias de celebrações em todo o país, segundo a KENREN, Federação de Associações de Províncias Japonesas, que organizou o evento.
"Temos descendentes de japoneses representando as 47 províncias do Japão e mostram suas respectivas comidas, danças e música", disse à AFP Erika Yamauti, coordenadora da Japanfest.
"Cada vez mais visitantes vêm todos os anos, e a metade não é japonesa. Vêm pela comida, para aprender sobre o Japão", disse.
O evento, que começou há 15 anos, se transformou em um megafestival que atrai japoneses que vivem em países vizinhos, como Paraguai, Argentina e Peru, acrescentou.
"A essência do festival é a gastronomia e a diversidade culinária de suas 47 províncias", disse Nelson Maeda, presidente do comitê organizador da festa.
"Mas o principal objetivo, além da preservação da cultura japonesa, é aprofundar a integração das comunidades japonesa e brasileira", insistiu.
"Este ano marcou o 104º aniversário da imigração japonesa no Brasil. Temos gente da primeira, da segunda, da terceira e da quarta geração", disse Maeda. "Somos muito bem aceitos pela comunidade brasileira e queremos retribuir abrindo nossas portas a ela".
Segundo dados do IBGE, os primeiros imigrantes japoneses -um grupo de 781 pessoas- chegou ao país para trabalhar no campo em 1908.
Esses imigrantes foram bem sucedidos, compraram terras e até hoje grandes cooperativas dirigidas por japoneses fornecem frutas e vegetais frescos aos mercados de Rio e São Paulo.
A comunidade japonesa é vista no Brasil como uma minoria bem integrada e bem sucedida, com um alto nível educacional. Muitos deles ocupam altos cargos no governo, nas finanças, na vida acadêmica e nos negócios.

                                                          Aluno: Cristiano Santos n°9

Culinária Japonesa

A culinária japonesa está entre nós. Não é por menos: São Paulo é a maior colônia japonesa fora do Japão e os restaurantes típicos podem ser encontrados em quase todas as grandes cidades brasileiras. Seja para comer em um restaurante típico ou para preparar em casa, é uma cozinha fascinante e cheia de detalhes.
A cozinha japonesa foi muito influenciada pela China, desde os séculos 8 e 9. Nesta época, foram introduzidos os hashis (palitos de madeira) e o shoyu (molho de soja). No século 13, o zen budismo pregava uma dieta vegetariana, o que influenciou o povo da época a consumir menos carne e aves. Mas como o Japão é uma ilha e tem uma grande costa, o habito de comer peixe e outros frutos do mar continuaram. A partir do século 19, com a abertura dos portos japoneses e a chegada dos diplomatas ocidentais, chegaram os ingredientes estrangeiros, como algumas frutas e vegetais, e aconteceram mudanças nos modos de cozinhar tradicionais. As refeições japonesas são sempre muito bem arrumadas e coloridas, pois, mais do que ninguém, os japoneses sabem que também se come com os olhos. Um bom cozinheiro sempre vai tentar dar o “Ar da estação” aos pratos, com ingredientes que só podem ser encontrados em uma determinada época do ano, pois eles acreditam que os alimentos devem ser consumidos sempre frescos. Ao contrário dos ocidentais, a separação dos pratos não é feita pelo ingrediente principal (carne, peixe ou legumes, por exemplo), mas sim pelo modo de preparo (cozido ou frito, por exemplo). Nos restaurantes, porém, geralmente encontramos os pratos separados por ingrediente para facilitar a nossa escolha. Uma refeição tradicional conta sempre com muitos pratos servidos em porções pequenas, cada um em uma tigela individual. Estas porções podem parecer pequenas aos olhos ocidentais o que é apenas impressão, pois a variedade é grande e podem ser comidas sem seguir uma ordem específica. A refeição mais comum é a que tem uma sopa, arroz branco e três acompanhamentos, que podem ser carne, vegetais, cozidos ou bolinhos.

                                                                           Aluna: Milena Diniz n°29

Entretenimento

A palavra anime tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja animação, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, a palavra se refere aos desenhos animados vindos do Japão. A origem da palavra é controversa, podendo vir da palavra inglesa animation ("animação") ou da palavra francesa animée ("animado"), versão defendida por pesquisadores como Frederik L Schodt e Alfons Moliné.4 Ao contrário do que muitos pensam, o animê não é um género, mas um meio, e no Japão produzem-se filmes animados com conteúdos variados, dentro de todos os géneros possíveis e imagináveis (comédia, terror, drama, ficção científica, etc.).
Uma boa parte dos animes possui sua versão em mangá, os quadrinhos japoneses. Os animes e os mangás se destacam principalmente por seus olhos geralmente muito grandes, muito bem definidos, redondos ou rasgados, cheios de brilho e muitas vezes com cores chamativas, para que, desta forma, possam conferir mais emoção aos seus personagens. Animes podem ter o formato de séries para a televisão, filmes ou OVAs.
Os animes no Japão são exibidos em horário nobre e, ao decorrer do tempo, as grandes empresas de desenhos ocidentais querem copiar alguns traços dessa marca.

COSPLAY
Cosplay (コスプレ, Kosupure) é a abreviação de costume play ou ainda de costume roleplay (ambos do inglês) que pode traduzir-se por "representação de personagem a caráter", "disfarce" ou "fantasia" e tem sido utilizado no original, como neologismo, conquanto ainda não convalidado no léxico português1 , embora já conste doutras bases2 , para referir-se a atividade lúdica praticada principalmente (porém não exclusivamente) por jovens e que consiste em disfarçar-se ou fantasiar-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstrato, como, por exemplo, animes, mangás, comics, videojogos ou ainda de grupos musicais — acompanhado da tentativa de interpretá-los na medida do possível. Os participantes (ou jogadores) dessa atividade chamam-se, por isso, cosplayers.

                                                                   Aluna: Camila Stephani  n°8

Cúlinaria

O termo culinária japonesa (日本料理, nihon ryōri, ou 和食, washoku) significa a comida japonesa tradicional, semelhante àquela existente antes do final do sakoku (política de isolamento do Japão), em 1868. Em um sentido mais amplo, pode incluir alimentos cujos ingredientes ou métodos de preparo foram posteriormente introduzidos do exterior, mas que foram desenvolvidos por japoneses de forma diferente. A cozinha japonesa é conhecida por dar importância à sazonalidade dos alimentos, qualidade dos ingredientes e apresentação. O Guia Michelin concedeu mais estrelas aos restaurantes das cidades japonesas do que para qualquer outro país do mundo (Somente Tóquio tem mais estrelas do que Paris, Hong Kong, Nova Iorque, Los Angeles e Londres juntas).

                                                    Aluno:  Matheus Bonfim n:25

Culinária japonêsa. Pratos famosos.

Agemono (Frituras)
Karaage - Fritos de carne ao estilo japonês, geralmente carne de galinha condimentada com molho de soja. É apreciada e consumida pelos japoneses durante todo o ano. Consiste em pequenos pedaços de carne previamente marinados em molho de soja, alho e gengibre e posteriormente fritos em bastante óleo e acompanhados por um gomo de limão ou maionese.
Korokke (croquete) - bolas de puré de batata recheadas com vegetais cremosos, frutos do mar ou carnes e depois fritas
Kushiage - carne fritas em espeto
Tempura - vegetais em pedaços, frutos do mar e carnes fritas
Tonkatsu - costeleta da carne de porco panado frita(versão com galinha chamada de chicken katsu).
Donburi - tigela de arroz com carne, peixe, vegetais ou outros ingredientes.
Katsudon - costeleta de porco empanada (tonkatsudon), chicken (frango -katsudon) ou peixe (e.g., magurodon)
Oyakodon - (Pai e Criança) Normalmente frango e ovo mas algumas vezes salmão e ovas de salmão
Gyūdon - tigela de arroz com lascas de carne de vaca temperada
Yakimono (Grelhados)
Gyoza - Bolinhos chineses (potstickers), normalmente recheados com carne de porco e vegetais*
Hamachi Kama - osso da bochecha , maxilar e cauda de atum amarela grelhada
Kushiyaki - Espetadas de carne e vegetais
Okonomiyaki - bolos fritos passados por polme com saborosas coberturas (veja também Okonomiyaki restaurants)
Omu-Raisu - i.e. "omelete de arroz", sanduíche de arroz frito com aroma de ketchup com uma leve cobertura de ovo batido ou coberta com uma omelete de ovo
Omu-Soba - uma omolete com yakisoba como seu recheio
Takoyaki - um bolinho espiral passado no polme e frito com um pedaço de polvo dentro
Teriyaki - carne, peixe frango ou vegetais abrilhantados com molho de soja doce grelhado, panado
Unagi, incluindo kabayaki - enguia grelhada e aromatizada
Yakiniku - carne grelhada numa espécie de chapa, ou simplesmente churrasco
Yakisoba - massas fritas ao estilo japonês
Yakitori - espetadas de frango
Nabemono (Cozidos em vapor)
Sukiyaki - mistura de massas, carne de vaca finamente fatiada, ovo e vegetais fervidos num molho especial feito de caldo de peixe, molho se soja, açúcar e saquê;
Shabu-shabu - massas, vegetais e camarão ou carne de vaca finamente fatiada fervidos num molho leve e mergulhados em soja ou molho de soja antes de comer;
Motsunabe - vísceras de vaca, hakusai (bok choi) e vários vegetais são cozidos numa base leve de sopa;
Kimuchinabe - similar ao motsunabe, tirando a base kimuchi usando carne de porco finamente fatida. Kimchi é um prato tradicional coreano, mas também se tornou muito popular no Japão ,particularmente no sul da ilha de Kyushu, que é próximo da Coreia do Sul;
Oden
Nikujaga - uma versão japonesa de estufado de vaca.
Sashimi (Carne ou peixe cru)
Sashimi são alimentos crus, finamente cortados e servidos com um molho no qual os alimentos serão mergulhados antes de consumidos. Tem acompanhamentos simples como as algas; geralmente os peixes ou o marisco servem-se com molho de soja e wasabi. As variações mais menos comuns incluem:
Fugu: Peixe-balão venenoso fatiado, (por vezes letal). Uma especialidade tipicamente japonesa. O chefe responsável pela sua preparação tem de ter uma especialização (curso obrigatório) pois pode colocar em causa a vida dos seus clientes.
Ikizukuri: sashimi vivo
Tataki (ja: たたき): o atum da espécie Katsuwonus pelamis, vulgarmente conhecido por "Bonito" ou, em inglês, skipjack, que pode ser servido como prato principal em bifes levemente grelhados no carvão (só para caramelizar o exterior) e depois devidamente fatiado, ou então em cru finamente cortado temperado com chalotas, gengibre ou pasta de alho.
Basashi (ja: 馬刺し): o sashimi da carne do cavalo, chamado às vezes de sakura (桜), é uma especialidade regional em determinadas áreas tais como Shinshu (prefeituras de Nagano, de Gifu e de Toyama) e Kumamoto.
Rebasashi: geralmente fígado da vitela, completamente cru (a versão típica é chamada aburi (あぶり)), mergulhado geralmente em óleo de sésamo temperado de sal e por fim o molho de soja.
Shikasashi: o sashimi da carne de veado, uma iguaria rara só acessível em determinadas partes de Japão. Acredita-se que exista o risco do contágio de hepatite aguda pela ingestão de carne crua do animal.
Onigiri (bolinhos de arroz temperado)
Onigiris são bolinhos de arroz temperado, recheados ou cobertos com peixes, frutos do mar, vegetais, frutas ou com ovo.
Chirashizushi - sushi em tigela ou travessa
Inarizushi - casquinha de tofu rechado com sushi
Makizushi - sushi à rolê embrulhado com algas
Nigirizushi - sushi modelado à mão
Oshizushi - sushi moldado em prensa
Narezushi - sushi à moda antiga
Temakizushi - sushi enrolado à mãos
     
                                                                          Aluna: Matheus Bonfim n:25

Sistema Educacional do Japão


* Curiosidades:
*O ensino regular japonês é dividido em jardim de infância, escola elementar, escola média e escola superior.
*Nas escolas japonesas são os alunos que fazem as tarefas de limpeza, sendo divididos em grupos e cada um fica responsável pela limpeza, da sala e dependências da escola, além de se servirem nas refeições.
*Os professores japoneses tem alta credibilidade no Japão, sendo que tem um nível alto, já que completaram o terceiro grau em pedagogia e tem licença para lecionar.
Além dos professores da rede pública efetivados serem submetidos a um teste de seleção da Secretaria Provincial de Educação. E posteriormente realizam vários cursos suplementares para aprimorar ainda mais seus conhecimentos.
*O bullying (ijime) é um problema muito sério no Japão, em que a maioria das escolas especialmente a elementar e a média acontece isso. Alunos se reúnem para bater em uma pessoa, ridicularizá-la e fazer pouco dela, sendo que há casos tão sérios que os estudantes até podem cometer suicídio.
O pior é que quem começa o bullying são os professores, geralmente ridicularizam alguma criança e as outras seguem seu exemplo e o pior é que muitos se veem o bullying acontecer se omitem. Triste saber que isso acontece. (Segue um link que mostra bem isso -

    
                                                                    Aluna: Paola Kolody N° 34

Tecnologia Japonesa


Numa ilha de origem vulcânica, quase sem terra cultivável para plantar, e com frequentes abalos sísmicos e maremotos, o povo japonês precisou de se adaptar aos poucos recursos naturais e a um espaço do tamanho do Estado do Paraná e São Paulo juntos e com uma população quase tão grande como a do Brasil. Devido a essa necessidade de adaptação, os japoneses criaram várias ideias para facilitar o seu modo de vida. Surgiram então novas tecnologias.
Depois da 2ª Guerra Mundial, na qual o Japão tomou parte activa, este país conseguiu recuperar imenso.
Nas décadas de 50, 60 e 70, o Japão copiava os produtos ocidentais e vendia-os a preços muito baixos. No entanto, na década de 80, começaram a investir bastante na qualidade e nas mudanças, sendo, actualmente, o segundo país com mais produto interno bruto e com um alto desenvolvimento tecnológico.
O DVD foi criado no Japão e foi a maneira principal para armazenar vários conteúdos, como músicas, filmes e arquivos, dos anos 90, até hoje. Mais tarde, com o avanço da informação, criou-se o BLU-RAY (da Sony) e o HD-DVD (da Toshiba), com uma capacidade de armazenamento até 10 vezes maior que a do DVD comum.
A indústria automobilística japonesa também é muito conhecida, empenhando-se ao máximo para a criação de novos modelos e automóveis com combustíveis alternativos. Algumas marcas famosas do Japão são a Toyota, a Nissan e a Honda.
No campo da robótica, possuem o robô mais avançado do mundo, pertencente a HONDA (ASIMO) e na área de telecomunicações, já estão gerações à frente do resto do mundo.
Hoje em dia, o Japão possui tecnologia científica capaz de superar a concorrência internacional.

                                                       Aluno: Felipe Ianeski n°12

Tecnologia Japonesa

O Japão saiu da 2 Guerra Mundial completamente arruinado. Teve que reconstruir toda a sua economia, e graças ao excelente nivel de escolaridade de seu povo, deu a volta por cima, em tempo recorde e hoje é uma das economias mais fortes do planeta.Não dispondo de bons solos agricultáveis, optaram por investimentos maciços na área de tecnologia.Adquiriam algumas unidades dos fabricantes, lideres de mercado, e as desmontavam, peça por peça, e reconstruiam em larga escala, sem pagar qualquer tipo de royalty àqueles fabricantes. Com esta técnica deram um verdadeiro salto de qualidade, encurtando em várias décadas, o domínio dos aparelhos de precisão, câmeras,relógios, componentes eletrônicos, enquanto suas universidades, paralelamente, desenvolviam tecnologias com vistas a dotar o mundo de produtos modernos, eficazes e de custo cada vez mais baixos.Conseguido isto passaram a investir e construir veículos, trens, navios motocicletas, veículos de passeio etc que logo, graças sua excelência e moderna tecnologia, invadiram o mundo. Hoje os produtos ¨ made in Japan ¨ gozam de ampla aceitação.

                                                         Aluno: Hendryw Fuhrmann n°16

sábado, 12 de julho de 2014

Religião

Religião A história da religião no Japão é marcada por um longo processo de influências e de tradições religiosas. Em contraste com a Europa, onde o Cristianismo suplantou as tradições pagãs locais, a religião local Xintoísmo continuo como parte da vida das pessoas desde os tempos mais antigos até a organização do Estado nos tempos modernos. Quando o Budismo foi introduzido no Japão no século VI, as crianças Xintoístas e Budistas começaram a interagir. E essa é a característica definidora da religião japonesa. O maior exemplo dessa interação é a teoria de Honji Suijaku, na qual o Kami Xintoísta foi visto como a encarnação de Budistas. O Confucionismo e o Taoismo são duas outras religiões "importadas" que desempenharam um importante papel na sociedade japonesa por um período de mais de mil anos. Os preceitos Confucionistas tiveram uma influência maior sobre a ética e a filosofia japonesa, no período da formação do Estado (nós séculos VI e IX) e novamente no período (1600-1868) .Com uma influência não tanto marcante como a do Confucionismo, o Taoismo no Japão pode ser percebido no uso do horóscopo chinês e em crenças populares como nas adivinhações ou nas "direções auspiciosas".

                                                                       Aluna: Daniela n°10

Tecnologia

O Japão é uma das nações líderes nos campos da pesquisa científica, especialmente de tecnologia, maquinário e pesquisa biomédica. Cerca de 700.000 pesquisadores dividem um orçamento de 130 bilhões dólares para pesquisa e desenvolvimento, o terceira maior do mundo.O Japão é líder mundial no domínio da pesquisa científica fundamental, tendo produzido treze prêmios Nobel, quer em física, química ou medicina, três Medalhas Fields e um Prêmio Gauss.
Algumas das mais importantes contribuições tecnológicas do Japão são encontrados nas áreas de eletrônicos, automóveis, máquinas, engenharia sísmica, robótica industrial, óptica, química, semicondutores e metais. Japão é líder do mundo em produção e utilização de robótica, possuindo mais de metade (402.200 de 742.500) de robôs industriais do mundo, usado para a fabricação. Produziu também o QRIO, ASIMO e o AIBO. O Japão é o maior produtor mundial de automóveise abriga quatro dos quinze maiores fabricantes de automóveis do mundo e sete dos vinte maiores líderes de vendas de semicondutores atualmente.

                                         Aluno: Igor Siqueira n°17

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Yakuza

A Yakuza era uma sociedade exclusivamente masculina. Eles acreditavam que as mulheres foram feitas para serem mães e para cuidarem de seus maridos, não devendo se meter nos negócios dos homens. Um outro motivo pelo qual as mulheres não eram aceitas na yakuza é que não se deve falar sobre o grupo a ninguém de fora, e eles acreditavam que as mulheres não seriam fortes o suficiente para se manterem caladas caso fossem interrogadas pela polícia ou por algum inimigo. Isso ocorria até a década de 1990, atualmente já existem mulheres que atuam na Yakuza e ocupam alto escalão no grupo, mas para entrarem no grupo, dependendo de qual função, elas devem passar por diversos testes. Nos dias atuais recrutam também jovens e estudantes, para infiltração na chamada "dominação da área". pois eles não usam tatuagens, mas são obrigadas a aprender artes marciais e a manejar armas, como espada, nunchaku, e armas de fogo, entre centenas de outras.
Quando o chefe morre e não há ninguém que possa substituí-lo imediatamente, é a esposa quem assume temporariamente o comando do grupo.

                                                                    Aluno:  Victor Hugo Carvalho n°38

Mitologia


Izanagi e Izanami
Segundo a mitologia japonesa, no princípio só existia um oceano de caos. Kunitokotachi, o governante eterno da terra, apareceu da massa borbulhante com duas divindades subordinadas.
Desses deuses nasceram Izanagi e sua irmã (futura esposa) Izanami, considerados enviados dos céus. Depois de criar uma ilha utilizando um arpão, ali estabeleceram um lar e criaram uma coluna sagrada.
Caminhando em direções opostas ao redor da coluna, o casal se encontrou e Izanami elogiou a beleza de Izanagi. Então se casaram e o primeiro filho que nasceu foi um monstro; o segundo, uma ilha. O casal então pediu explicações aos deuses que lhes informaram que a iniciativa do encontro sexual tinha que partir de Izanagi e não de Izanami, como vinha ocorrendo. Seguindo essa orientação, tiveram mais filhos, não só as ilhas que formam o Japão, como inúmeras divindades. O último a nascer dessa união foi Kagutsuchi, o deus do fogo, que acabou queimando Izanami, provocando sua morte. Do vômito, da urina e dos excrementos da deusa ao morrer, nasceram outros deuses.
Izanagi ficou tão furioso com o filho que matou sua mulher, que o decapitou com a espada. Das gotas de sangue do deus do fogo que caíram da espada nesceram oito deuses e do corpo sem cabeça surgiram oito divindades de montanha. Inconsolável com a morte de Izanami e como ainda não tinham acabado com o trabalho de criação da terra, Izanagi foi até a "terra das melancolias" (yomotsu-kuni) para tentar resgatar sua esposa. Ela o recebeu na porta dos infernos e pediu-lhe que esperasse ali enquanto organizava sua liberação dos poderes da morte, proibindo-o que entrasse e a olhasse de perto.
Com saudades de sua mulher, Izanagi não esperou e acendendo uma tocha, penetrou na terra da melancolia e teve a horrível visão de Izanami em plena decomposição, e em volta vermes retorcidos e serpentes. Sentindo-se humilhada, a deusa mandou soldados do inferno, mulheres horríveis e deuses do trovão para que despedaçassem Izanagi, mas este conseguiu sair do inferno e repeliu os demônios. Ao final, Izanami saiu da cova e se divorciou do marido, retornando depois para os infernos, cuja porta ficou fechada com um seixo arredondado.
Izanami se sentiu desonrado pelo acontecido e foi se purificar no mar. Ao tirar a roupa e seus objetos pessoais, estes se converteram em deuses e deusas. A sujeira que saiu no banho se transformou em outros deuses malignos, forçando Izanagi a criar deidades marinhas para manter o equilíbrio. Ao lavar o rosto, de seu olho esquerdo nasceu Amaterasu, a deusa do sol, do seu olho direito, Tsuki-yomi, o deus da lua, e do seu nariz Susanowo, o deus da tempestade.


                                                                           Aluno: Leonardo William n°21

Sistema Educacional do Japão

No Japão a educação é uma prática ancestral, pois antecede o próprio exercício da escrita chinesa neste país, a qual teve início no século VI. No princípio ela se limitava à aristocracia, elite da sociedade japonesa. Ao longo do Período Edo, porém, a massa popular já havia conquistado o acesso ao sistema escolar; os samurais foram beneficiados com cursos especificamente direcionados a eles, mas as outras classes contavam com escolas mistas, nas quais aprendiam a escrever, ler e contar.
Por meio desta estrutura educacional 40% dos japoneses já eram alfabetizados quando, em 1868, foi deflagrada a Restauração Meiji. Nesta mesma época instituiu-se no Japão o sistema de escolas primárias, secundárias e foram criadas as primeiras universidades. Os alunos percorrem cinco etapas:
1.O jardim-de-infância, que pode durar de um a três anos;
2.O primário, que contabiliza seis anos;
3.O ginásio de 1º grau, o qual soma três anos;
4.O ginásio de 2º grau, igualmente com três anos de duração;
5.E finalmente a Universidade, concluída normalmente em quatro anos.
No Japão também existem as universidades juniores, nas quais é possível encontrar cursos de menor extensão, em média de dois ou três anos. Há inclusive pós-graduações que oferecem um conhecimento mais profundo. Conforme dados do Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, relativos ao ano de 2005, aproximadamente 75,9% dos estudantes egressos do estágio considerado como ensino médio ingressam em uma Universidade, frequentam um curso profissional ou demais etapas posteriores a este grau secundário.
A formação educacional é gratuita e compulsória para todos os que estejam na faixa etária localizada entre os seis e 15 anos, apesar de uma boa parte dos graduados neste estágio seguirem voluntariamente para o período seguinte, correspondente ao 2º grau; já se tornou praticamente uma tradição, para os estudantes, ter no currículo essa fase da educação. É em Abril que se inicia o ano letivo neste país. O currículo de cada etapa é estabelecido pelo Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia. O material pedagógico é constantemente submetido a análises e apreciações. Uma face típica, e não exatamente positiva, desta educação é seu caráter extremamente competitivo, particularmente quando se trata do ingresso em uma faculdade.

                                                                   Aluna:Natália Pilantir nº30
http://cybercook.com.br/receita-de-cogumelos-na-manteiga-shitake-no-batayaki-r-15-em-1293-12026.html

                                           Aluna: Stéfani Lopes n°36

Mitologia Japonesa


Como quase toda história mitológica, as histórias da mitologia japonesa contam e tentam explicar a criação do mundo, o surgimento dos deuses e a origem dos imperadores japoneses. As histórias estão em dois livros, um se chama OKOJIKI e o outro NIHONSHOKI, ainda assim, os dois divergem em vários pontos.
Vejamos alguns dos mitos mais conhecidos:
O Mito da Criação
Conta que os deuses haveriam convocado dois seres divinos à existência, um chamado IZANAGI (macho) e outro IZANAMI (fêmea), e haveriam lhes ordenado para que criassem seus primeiros lares. Deram a eles de presente uma lança decorada com jóias, a lança do céu, ou AMENONUHOKO. Assim, estas duas divindades seriam a ponte entre terra e céu. Izanagi e Izanami haveriam agitado o mar com a lança do céu e formado assim uma primeira ilha, a ONOGORO-SHIMA. Haveriam eles descido do céu por uma ponte e morado na ilha, onde tiveram filhos. Estes filhos eram porém imperfeitos, e não eram considerados deuses, eles colocaram os filhos em um barco, o qual foi arrastado pela correnteza. Tendo sido repreendidos pelos deuses por causa do seu erro, Izanagi e Izanami casaram-se novamente e deste casamento nasceram OHOYASHIMA, ou seja, as oito principais ilhas do Japão.
Segundo o mito, Izanagi e Izanami haveriam gerado ilhas e filhos de sua união, até que Izanami veio a morrer quando deu à luz KAGUTSUCHI, a encarnação do fogo. Este foi, porém, morto pelo pai encolerizado e a partir desta morte surgiram muitas outras divindades.
O Mito do Sol, da Luz e do Vento
Conta a história dos “kamis” que foram gerados a partir do banho de IZANAGI no rio. Entre eles, Amaterasu (sol), Tsukuyomi (lua) e Susanoo (mar).
A partir destas primeiras divindades mitológicas, é contada a história da criação do mundo, do Japão e dos demais elementos da natureza.
Os principais deuses conhecidos da mitologia japonesa são:
Shinigami - o deus da Morte;
Kagutsuchi, o deus do fogo;
Amaterasu, a deusa do sol;
Tsuki-yomi, o deus da lua;
Susanowo, o deus da tempestade.
Outro elemento interessante da mitologia japonesa são as histórias que envolvem as raposas (kitsunes). Para o folclore japonês, as raposas são descritas como seres inteligentes e até com capacidades mágicas. Muitos são os mitos japoneses, chineses, coreanos e até indianos envolvendo estes animais.

                                                             Aluno:Matheus Neri n:26

Pegadinha Japonesa


                                                             Aluna: Stefany Gonçalves n°37

Pinguins de origem africana participaram de um desfile no Japão.


Os cinco pinguins, do parque de diversões Hakkejima Sea Paradise, em Yokohama, passearam, desceram escadas e foram carregados vestindo fantasias africanas.
O desfile foi organizado para marcar o início da Conferência Internacional sobre Desenvolvimento Africano, que acontece em Tóquio entre os dias 1º e 3 de junho, reunindo na capital japonesa 50 líderes da África.
Um dos tratadores dos pinguins que vivem no parque disse que espera que os líderes africanos no país tenham tempo para visitar os animais.

Aluna: Stefany Gonçalves n°37
                              

       

Japonês que parece Mulher

As fotos de Kaoru Oshima acumulam milhares de seguidores e retweets no Twitter. O modelo japonês, que é estrela de vídeo com conteúdo adulto, está sendo questionado com questões sobre sua sexualidade, mas lida com desenvoltura com o assunto.
Kaoru twittou a seguinte declaração: “Meu nome é Kaoru Oshima. Eu sou um menino. Eu me visto como uma menina. Eu não sou uma “nova metade”. Eu não quero ser uma garota. Mas eu quero olhar como uma menina. Preferência? Eu gosto de homens e mulheres.”
Ele alega que algumas pessoas podem lhe chamar de transexual, travesti, mas que nenhum desses rótulos realmente se encaixam com seu perfil e personalidade.

 




                                                                  Aluna: Stefany Gonçalves n°37

Tecnologia Japonesa

Robótica no japão
Fala-se em evolução dos robôs, mas não se pode esquecer dos impactos sociais que eles podem causar a sociedade. E quando se fala em impactos causados pela robótica o primeiro fator que nos vem a cabeça é o desemprego.
Por um lado as indústrias recrutam robôs e computadores guiadas por uma necessidade crucial para sobrevivência no mercado, de forma a conquistar maior produtividade e qualidade para seus produtos, de forma barata e assim assegurar competitividade frente aos concorrentes. Por outro lado os trabalhadores, ficam aterrorizados com a possibilidade de perda de emprego, causados pelos impactos que os robôs exercem sobre o nível de emprego. Certamente os robôs se instalam no lugar dos homens, muitas vezes um robô substitui dezenas ou até centenas de homens em uma linha de produção.
Este temor de desemprego vem aumentando a cada dia que passa. A queda nos custos dos robôs tornando-os acessíveis para muitos setores da indústrias, fez com que eles (os robôs) pudessem competir com a mão de obra barata, como a existente nos países do terceiro mundo, ameaçando o emprego de muitos trabalhadores.
O Japão por exemplo, em 10 anos conseguiu quadruplicar a sua produção de automóveis, mantendo praticamente a mesma força de trabalho.
Um estudo conduzido no Japão em 1983 mostrou que existiam no início de 1981, no Japão, cerca de 25000 robôs, cujo valor médio de mercado era de US$17000. Desses robôs espera-se uma vida útil de seis anos, desde que trabalhem 22 horas por dia, durante os sete dias por semana. Fazendo-se as contas, percebe-se que nesses seis anos o robô trabalhará cerca de 48000 horas. Isso equivale ao que o operário médio japonês consegue trabalhar em 30 anos, já que trabalha apenas 40 horas por semana. O custo do operário médio para as empresas japonesas, sendo de US$13000 por ano. Pode se notar a vantagem que os robôs possuem sobre os operários.

                                                        Aluno: Gustavo Bruschi n°15

Imin Matsuri 2014


O Imin Matsuri 2014, em Curitiba ocorreu nos dias 21 e 22 de junho e vou contar como foi a experiência de ir a primeira vez e o que eu achei do evento:
Ele ocorreu no Expo Renault Barigui e a entrada custou RS 5.
O Imin Matsuri comemorou os 106 anos da imigração japonesa no Brasil, nele o publico teve contato com uma variedade de pratos típicos japoneses, uma feira de artesanato e além de várias atrações culturais e artísticas.
Principais atrações
Praça de Alimentação
Na Praça de Alimentação, um dos destaques do evento, foram mais de 1800 voluntários – muitos deles que, durante o evento, compõe o quadro de artistas que se apresentam no Palco Principal. Acontecerão apresentações danças, bon odori, karaokê e taiko (tambores japoneses).
de Desenho em Estilo Mangá
No dia 21/06 ouve uma oficina de desenho Mangá, onde eram vagas limitadas (20 vagas), e as inscrições eram feitas na hora.
Estande Cultural do Consulado Geral do Japão
Dentre os demais destaques estava a estande o Consulado Geral do Japão em Curitiba, que promoveu várias atividades e exposições, tais como oficina de shodô (caligrafia japonesa), exposição de maquetes de Castelos Japoneses, espaço para prova de Yukata (kimono mais leve, usado nas estações quentes), exposição de calendários 3D japoneses, oficina de origami, em parceria com o Projeto Dobrando Alegrias, entre outros.
Curso de Culinária Japonesa
Outra curiosidade era o curso de Culinária Japonesa, que aconteceu durante todo o festival, em alguns horários específicos.
As vagas eram limitadas a 25 participantes, com inscrições feitas na hora, e eram aprendidos alguns pratos típicos da cultura japonês como: Yakissoba, Shitake, Shimeji, Flan de Tofu, Missoshiru,Salada Oriental e Yakitori.
Exposições Diversas
Teve ainda outras exposições, como de Bonsai (pequenas árvores japonesas) e de fotografias de Chuniti Kawamura, fotógrafo que acompanha e registra os matsuri desde o início – e tem muita história para contar!
Para a comunidade
Os visitantes contaram ainda com o estande da Igreja Holiness que realizou a medição da glicemia gratuitamente e também com a participação do Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade (LIGH), que realizará o cadastramento dos interessados em se tornarem doadores de sangue e de medula óssea.
Um pouco mais sobre o Imin Matsuri de Curitiba:
Realizado desde 1991 em comemoração a imigração japonesa, o Imin Matsuri teve sua primeira edição realizada no Clube Nikkei, localizado no bairro Uberaba. Se a princípio o evento veio tanto para homenagear os primeiros imigrantes japoneses quanto para substituir as tradicionais festas juninas promovidas pelos membros do clube, hoje o matsuri é uma das maiores feiras gastronômicas típica da cidade de Curitiba e faz parte do calendário oficial de eventos da capital paranaense.
Fonte:
http://www.tadaimacuritiba.com.br/imin-matsuri-2014-cartaz/
Eu fui pela primeira vez, e gostei muito,foi super organizado, as apresentações estavam ótimas (apesar de não ter visto muitas), além de ter o cosplay.
A feira de gastronomia esta ótima, deu para provar vários pratos típicos do Japão e que pelo contrário que muita gente pensa comida japonesa não é só peixe cru, tem uma infinidade de pratos para todos os gostos...
Eu simplesmente adorei e com certeza vou voltar nos outros anos...
Obs: As fotos foram tirada pela própria aluna.




 Aluna: Brendha Machado n°5

Sistema Educacional do Japão


                                                     Aluna: Paola Kolody n° 34

Sistema Educacional Japonês

O atual sistema educacional japonês foi estabelecido pelos americanos, baseado em seu próprio sistema, após a 2ª Guerra mundial. Ele consiste em 6 anos de escola elementar (shōgakkou), 3 anos de ginásio (chūgakkou), 3 anos de colégio (koukou), e mais 2 anos de ensino técnico superior (tankidaigaku ou kareji – do inglês “college“), ou 4 anos de universidade (daigaku).
O ensino é obrigatório até a idade de 15 anos, mas 90% das pessoas completam o ensino médio – o colégio – e 40% se formam no técnico superior ou na universidade. A proporção de alunos do sexo masculino é maior nas universidades, enquanto no técnico superior a proporção maior é de alunas.
O Japão tem tanto escolas públicas como privadas, em todos os níveis. Nenhuma delas é totalmente gratuita, mas as escolas públicas são consideravelmente mais baratas que as particulares. Muitas escolas elementares, primárias e de nível médio (colegial) são públicas, enquanto a maior parte dos jardins-de-infância (maternal e pré-escola), escolas técnicas e universidades são particulares. Em 2002 a freqüência nas escolas particulares foi de: 79% nos jardins-de-infância; 0,9% nas escolas primárias; 4% nas escolas ginasiais; 29% nas escolas de nível médio; 91% nas escolas técnicas e de 76% nas universidades.
O Japão também tem uma “educação paralela”, que consiste em professores particulares, escolas preparatórias, cursos por correspondência, cursinhos, etc. Os mais famosos são os juku (literalmente “escola abarrotada”), que nós conhecemos como “cursinhos”. Eles são divididos em “juku de enriquecimento intelectual”, cursados por mais de 75% dos alunos do ginasial e 25% dos estudantes colegiais, e “juku acadêmico”, que ensinam o mesmo currículo das escolas comuns. Os “jukus acadêmicos” são subdivididos em hoshuu juku (cursinho de revisão) e shingaku juku (cursinho de avanço), este último preparatório para exames de entrada em escolas disputadas e universidades.
* Sistema escolar
Nos dias de semana, as aulas normalmente começam às 8:30 da manhã e terminam às 3:50 da tarde. No primário, as aulas duram 45 minutos, com uma pausa de 10 minutos entre uma aula e outra. A partir do ginásio, as aulas duram 50 minutos. Os alunos vão à escola aos sábados duas vezes por mês, das 8:30 da manhã ao meio dia e meio. Oficialmente há 35 semanas de aula por ano.
Há 9 matérias regulares no ensino básico japonês: língua japonesa, estudos sociais, matemática, ciência, estudos ambientais, música, arte e artesanato, conhecimentos domésticos e educação física.
* Sistema de exames
Ao mudar de instituição escolar, os alunos precisam prestar exames para entrar em escolas ginasiais, colégios e universidades. No caso de escolas públicas e de universidades, os alunos sempre têm de fazer exames de admissão.
Os juken, os exames de admissão das universidades ou vestibulares, são particularmente difíceis e são popularmente chamados de shiken jigoku (inferno de exames). Estudantes que são reprovados nos juken tornam-se rōnin, um termo antigamente usado para designar um samurai sem mestre ou patrão. Escolas preparatórias chamadas youbikou (cursinho universitário) tem como único propósito preparar esses alunos para os exames de admissão.
Algumas escolas particulares oferecem ensino do jardim-de-infância à universidade. Nestes casos, os alunos terão somente que fazer um exame de admissão ou entrevista quando entrarem na escola. Isso é chamado de “sistema elevador”, o que quer dizer que uma vez que a pessoa entre na instituição ela vai automaticamente para o próximo patamar, até graduar-se na universidade.
* Fatos rápidos
° Idade mínima obrigatória de estudo: 15 anos
° Começo do ano letivo: início de abril
°Fim do ano letivo: final de fevereiro ou início de março
° Férias: de primavera (março), de verão (meio de julho ao final de agosto) e de Ano Novo (final de dezembro ao início de janeiro)
Universidades famosas: Universidade de Tóquio (Todai), Universidade de Kyoto (Kyodai), Universidade de Keio, Universidade de Waseda.

                                                                          Aluna: Paola Kolody n° 34

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Culinária Japonesa

História
A culinária japonesa foi inevitavelmente constituída devido a influência geográfica do país. O Japão é uma nação composta por 4 ilhas grandes e milhares de outras pequenas. Durante muito tempo, os alimentos foram escassos, e o clima de fortes chuvas, somado com o terreno vulcânico e montanhoso, contribuíram para essa falta de nutrientes na gastronomia.
Devido a esses fatores, a população se alimentou e construiu uma culinária com base em peixes e frutos do mar. Os japoneses também se disponibilizavam da caça para se alimentar, principalmente de veados e javalis.
                                                           Aluno: Matheus Bonfim 

O que é Cosplay?

E
xistem muitas maneiras pelas quais os fãs têm demonstrado seu apoio e apreço às obras da cultura pop. Talvez uma das mais explicitas e populares nos dias atuais seja o cosplay. Contração das palavras em inglês costume (traje/fantasia) e play / roleplay (brincadeira, interpretação), o cosplay é um hobby que consiste em fantasiar-se de personagens oriundos, em geral, de quadrinhos, games e desenhos animados japoneses. A prática do cosplay também engloba personagens pertencentes ao vasto universo do entretenimento, como filmes, séries de TV, livros e animações de outros países. Em menor escala há aqueles que caracterizam-se como figuras históricas ou de criações originais.
Uma das principais características do cosplay é que o praticante além de criar os trajes, também interpreta o personagem caracterizado, reproduzindo os traços de personalidade como postura, falas e poses típicas. O hobby costuma ser praticado em eventos que reúnem fãs desse universo, como convenções de anime e games.

Aos olhares desavisados a brincadeira pode parecer um tanto excêntrica, muitas vezes retratada de forma indevida e repleta de esteriótipos sobre o perfil daqueles que a praticam. No entanto basta conhecer esse universo mais a fundo para perceber que seus praticantes revelam-se pessoas comuns, que tem um dia-a-dia tão normal quanto qualquer outro. O que os diferencia no entanto, é sua capacidade de trazer para a realidade momentos e figuras do mundo da fantasia e ficção que causam tanto fascínio entre o público. Longe de serem reclusos e isolados, os adeptos do cosplay mostram-se, em geral, altamente sociáveis; ao contrário de uma atividade meramente escapista, a prática do cosplay exige preceitos sólidos como organização, capacidade de superar desafios, explorar a criatividade e o potencial artístico nas caracterizações.


Origem

Forrest J. Ackerman, e Myrtle R. Douglas na Worldcon de 1939.A história do cosplay está intimamente ligada à história das convenções de ficção científica nos Estados Unidos. O primeiro exemplo moderno dessa prática ocorreu em 1939, durante a 1ª World Science Fiction Convention, ou Worldcon, em New York, quando um jovem de 22 anos chamado Forrest J. Ackerman, e sua amiga Myrtle R. Douglas compareceram ao evento como os únicos fantasiados entre um público de 185 pessoas. Ackerman, que anos mais tarde se tornaria um dos nomes mais influentes no campo da ficção científica, usava um rústico traje de piloto espacial o qual chamou de "futuricostume", e Myrtle estava caracterizada com um vestido inspirado no filme clássico de 1936 "Things to Come", baseado na obra de H.G. Wells. Ambos causaram agitação entre o público, resultando em um clima de estreitamento entre a ficção e a realidade que mudou pra sempre a cara das convenções do gênero. As fantasias da dupla, confeccionadas por Myrtle, ou "Morojo", como era conhecida, fizeram tanto sucesso que no ano seguinte dezenas de fãs compareceram à convenção em trajes de ficção científica.

A prática cresceu ao longo do tempo, levando ao surgimento dos masquerades, concursos que não se limitavam a exibir as fantasias, mas permitiam aos participantes realizar apresentações criativas e que entretiam o público.O hobby de fãs fantasiados ficou conhecido pelo termo costuming ou fan costuming, e esteve confinado às convenções de ficção científica, essencialmente na América do Norte, por várias décadas. Tudo mudou em 1984 quando Nobuyuki Takahashi, de um estúdio japonês chamado Studio Hard, visitou a Worldcon daquele ano, em Los Angeles. Ele ficou tão impressionado com o masquerade apresentado que publicou sobre isso frequentemente em revistas japonesas de ficção científica, criando e difundindo um novo termo para definir o que havia presenciado: Cosplay. Nos anos seguintes já era possível encontrar dezenas de fãs fantasiados nas convenções japonesas, e a prática de se caracterizar como personagens de anime e mangás tornou-se um verdadeiro fenômeno no país. Tal sucesso fez surgir lojas, publicações e profissionais especializados no hobby, criando uma verdadeira indústria do cosplay no Japão.

Image
Nobuyuki Takahashi criou e difundiu o termo cosplay
Na década de 90, com a explosão do anime pelo mundo, o cosplay foi reintroduzido nos Estados Unidos, dessa vez em uma escala muito maior. O termo popularizou-se rapidamente através das dezenas de convenções de anime que surgiram no país, levando muitos dos novos praticantes - ou "cosplayers", a acreditarem errôneamente que o hobby havia sido criado no Japão, quando na verdade os EUA já possuiam uma tradição de quase meio século. Devido a isso, é muito comum nos Estados Unidos o termo cosplay ser usado para se referir exclusivamente às caracterizações de animes, games ou mangas japoneses, enquanto o termo mais tradicional "costuming" é usado em relação às fantasias de sci-fi ou de obras ocidentais.

Apesar do Japão ter importado essa subcultura dos EUA , existem algumas diferenças na forma que o hobby é praticado nos dois países. Os norte-americanos ainda hoje seguem o modelo criado no Worldcon, onde os cosplayers criam suas próprias fantasias e competem em convenções de fãs. Além disso, fantasias originais são bem-vindas e incentivadas. No Japão o cosplay envolve caracterizar-se como um personagem pré-existente, mesmo que a origem não seja de anime ou mangá. Desse modo, o foco é parecer o mais fiel possível. Como se trata essencialmente de reproduzir com fidelidade um determinado personagem, não há nenhuma ênfase na criação de fantasias originais ou que os trajes sejam confeccionados pelos cosplayers. Também vale citar que o Japão não possui os mesmos tipos de competições que os norte-americanos, e a principal atividade relacionada ao cosplay nipônico é reunir-se em grupos e fazer sessões de fotos. Por fim, o cosplay é um hobby praticado predominantemente por jovens mulheres no Japão, enquanto nos EUA sua prática é ampla em ambos os sexos e em diversas idades.
Forrest J. Ackerman,  o pioneiro de 1939, consagrou-se  como um renomado editor de publicações de ficção científica e se tornou um lendário colecionador de itens relacionados, além de ser o criador da personagem de quadrinhos Vampirella. Ackerman também foi agente literário de Isaac Asimov, e serviu de inspiração para nomes como Steven Spielberg, Stephen King e George Lucas. Faleceu no dia 4 de dezembro de 2008, aos 92 anos, deixando um legado inestimável para o mundo da ficção científica, terror clássico, fantasia e toda a cultura que surgiu desse universo, como o cosplay. Foi extremamente influente não somente na origem, organização e no crescimento do movimento de fãs, mas também desempenhou um papel fundamental no processo de aceitação e assimilação pelo grande público daquilo que denominou como "sci-fi", consagrando a ficção científica como forma de arte respeitada, seja na literatura, filmes e outras mídias.
 
Cosplay no Brasil

Cosplayers na convenção Animecon de 2001.Embora existam relatos da presença de fãs fantasiados em convenções de Jornada nas Estrelas já em meados da década de 80, e posteriormente em encontros de jogadores de RPG e fãs de animes em 1994, acredita-se que o cosplay, como um hobby, chegou ao Brasil por volta de 1996, junto com a primeira convenção de animes do país, o Mangacon. Realizado na cidade de São Paulo pela ABRADEMI - Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações, o evento é considerado o marco inicial da difusão do cosplay no Brasil, sendo realizado em um período de redescobrimento dos animes na televisão brasileira. Ao longo dos anos a prática do cosplay cresceu de forma exponencial, espalhando-se por todas as regiões do país.
A forma que o cosplay é praticado no Brasil caracteriza-se por uma mistura do modelo americano e japonês. O conceito norte-americano do masquerade foi importado e adaptado tornando-se o tradicional concurso de cosplay das convenções de anime brasileiras. De influência japonesa, podemos citar a ênfase na caracterização de personagens pré-existentes e o foco na busca pela fidelidade, além da predominância de fantasias inspiradas em animes, mangas e games japoneses.
Atualmente existem milhares de praticantes espalhados pelo país, e os maiores eventos que reúnem fãs do hobby chegam a alcançar um público de mais de 40 mil pessoas. 

                                                        
                                                                                    Aluna:  Michele n°28

Anime

Definição

Anime é um termo que define os desenhos animados de origem japonesa e também os elementos relacionados a estes desenhos. No Japão, anime se refere a animação em geral.

O anime é tradicionalmente desenhado a mão. Porém, com o desenvolvimento dos recursos tecnológicos de animação, principalmente a partir da década de 1990, muitos animes passaram a ser produzidos em computadores.

Os temas abordados nos animes são bem variados (dramas, ficção, terror, aventura, psicologia, romance, comportamento, mitologia, etc). Outra importante característica dos animes atuais é a ocorrência de elementos tecnológicos nos enredos das histórias.

O anime faz muito sucesso no Japão e em vários países do mundo, incluíndo o Brasil. As animações são elaboradas para o cinema, televisão e revistas em quadrinhos.

Exemplos de animes que fizeram e ainda fazem sucesso no Japão e no mundo:

- Digimon
- Dragon Ball
- Astro Boy
- Doraemon
- Ghost Stories
- Kaleido Star
- Medabots
- Naruto
- Noir
- Pokémon
- Samurai Champloo
- Sonic X

Curiosidade:

- O primeiro anime da história foi criado em 1907 no Japão. Era um história cujo personagem principal era um menino marinheiro. 

____________________________________
____________________________________
Bibliografia indicada:
- Cultura pop japonesa - Manga e Anime
  Autor: Luyten, Sônia
  Editora: Hedra
  Temas: Cultura Japonesa, Animação  

                                                               
                                                                           Aluna:  Michele n°28

O mangá invade o Brasil


Depois de causar uma revolução nos quadrinhos do mundo todo, o mangá — a HQ japonesa— está atraindo inúmeros leitores e influenciando toda a nova geração de desenhistas no Brasil.
Personagens com olhos grandes, feições infantis, cabelos coloridos e roteiros cheios de magia, aventuras e monstros. Assim é o mangá, a tradicional história em quadrinhos japonesa que, recentemente, invadiu o mercado brasileiro e está influenciando a nova geração de desenhistas de HQ do país.

“A riqueza de personagens do mangá inspira muita simpatia, e suas histórias são impregnadas de aspectos da cultura japonesa, como hábitos de alimentação e vestimenta. Os animes — que são as versões do mangá para desenhos animados — trazem também a trilha sonora oriental”, conta Selma Mitie Utrabo, que há 14 anos é dona da Itiban Comic Shop, em Curitiba, especializada em HQs e RPGs. Ela conta que alguns dos adolescentes são tão apaixonados por esse tipo de desenho que estão aprendendo a língua japonesa só para acompanhar as histórias de maneira melhor.
A popularização do mangá deve-se aos animes — principalmente Cavaleiros do Zodíaco e Dragonball Z. Nos EUA, as técnicas do mangá revolucionaram a indústria dos quadrinhos, que redesenhou, valendo-se delas, super-heróis como X-Men e Homem-Aranha. “Além disso, os roteiros dos mangás — produzidos e elaborados com base no drama japonês — tiveram ótima aceitação entre os ocidentais”, conta Selma.
No Brasil, o mangá deu origem a uma nova corrente nas HQs. “O mangá já tinha invadido os EUA e a Europa antes de chegar ao Brasil, e os animes contribuíram muito para isso. Agora, já vemos sua influência nos traços, na estética e na forma narrativa dos novos quadrinhos de ação”, diz a empresária.
O primeiro produto dessa corrente é o Mangá Tropical, que traz seis histórias que, em vez do Japão, têm o Brasil como cenário. O Mangá Tropical tem a participação de onze autores, e uma nova edição deve ser lançada em 2004.

Entre as revelações do mangá brasileiro estão os autores Erica Awano, Alexandre Nagado, Fábio Yabu, Daniel HDR e Marcelo Cassaro, responsável pelos maiores sucessos nacionais, como Holy Avenger e Victory — que vai ser lançado nos EUA. Os mangás mais vendidos no Brasil são Dragonball Z, Cavaleiros do Zodíaco, Samurai X, Yuyu Hakusho e Love Hina.
No Japão, os mangás representam 40% de todas as publicações feitas no país. O mercado editorial dessas HQs movimentou, em 2000, cerca de US$ 2,5 bilhões. “A técnica do mangá é uma verdadeira instituição no Japão, e se trata de um mercado extremamente fechado para os novos talentos, até mesmo para os próprios japoneses”, afirma Selma.

                                                         Aluna:  Michele n°28