segunda-feira, 7 de julho de 2014

Artes Marciais

A maioria das artes marciais japonesas, ou budo, tem histórias que remetem ao período proto-histórico. Yabusame, ou tiro com arco sobre cavalo, teve seu início no século VII. Com a ascensão da classe guerreira no final do século XII, o bushi, ou samurai (membros da classe guerreira), treinavam modalidades como kenjutsu (arte da espada), iaijutsu (arte de simulação com espadas), jujutsu (combate sem armas), kyujutsu (tiro com arcos japonês), sojutsu (arte com lanças), bajutsu (montaria a cavalo), e suijutsu (natação). Essas modalidades gradualmente se tornaram padrão e eram praticados em escolas, as quais continuaram mesmo após o fim do período feudal durante o período Edo (1600-1868).
Com a abolição do sistema de classes sociais no período Edo até a Restauração Meiji em 1868, as classes guerreiras, que tinha dominado os fazendeiros, artesãos e a classe dos comerciantes (o sistema shi-no-ko-sho), desapareceram; e com a adoção do armamento militar mais moderno, a participação em algumas dessas modalidades começou a ser reduzida. Em 1895, após a Guerra Sino-Japonesa, uma organização nacional chamada “Dai Nippon Budo Kai” (Associação de Artes Marciais do Japão) passou a centralizar as artes marciais e vislumbrou a possibilidade de introduzi-las no sistema educacional. Isso levou a um ressurgimento de muitas dessas artes marciais.

Após a II Guerra Mundial, as autoridades da Ocupação impuseram o banimento das artes marciais por um período de cinco anos, porque se acreditava que as pessoas no pré-guerra que praticavam artes marciais desenvolveram sentimentos nacionalistas que culminaram com o militarismo. Esse banimento foi extinto em 1950, e esforços foram feitos para extrair os seus aspectos positivos, tratando as modalidades como esportes e não artes marciais.





                                                                                                      Aluno: Bruno Messias n°6

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